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17/02/2017 18:43:55
São Roque não tem casos de febre amarela em pessoas, saiba como se transmite


Não há qualquer registro de pessoas com febre amarela em São Roque confirmou o departamento de Saúde da cidade.

Os moradores não devem ficar assustados ou com medo, porém, é preciso estar em alerta, atentos.

O município também não faz parte de uma área endêmica. A única confirmação foi de febre amarela em um macaco encontrado morto na região entre os bairros Carmo e Caetê, zona rural.

Também não há registro de que alguma pessoa tenha os sintomas da doença.

Como prevenção, o departamento de Saúde vai imunizar as pessoas que moram e circulam nestes bairros neste sábado, 18 e no domingo 19.

Serão 10 mil doses e o trabalho pretende bloquear uma possível contaminação de pessoas naquela região.

Como ocorre a transmissão

A febre amarela somente é transmitida pela picada do mosquito e não passa de uma pessoa para outra.

Em São Roque apenas o macaco encontrado foi contaminado e não resistiu. Ele contraiu a febre do tipo silvestre que ocorre em áreas de mata fechada. O mosquito transmissor é o ¨Haemagogus e o Sabethes¨ que contém o vírus e vive nas matas, na beira dos rios.

Mas, se ele picar uma pessoa vacinada, obviamente não ocorrerá nada.

Para a doença se desencadear, o mosquito precisa picar uma pessoa não vacinada.

Para a doença se espalhar, a pessoa infectada precisa ser picada por outros mosquitos que por sua vez ficam contaminados e repassam a doença picando outras pessoas e assim só vai aumentando o ciclo da infecção.

Por isso, nesse primeiro momento é importante imunizar as pessoas que moram na região onde está o mosquito infectado, no caso de São Roque, entre os bairros Caetê e Carmo.

Desta forma, com a vacina, as pessoas não serão infectadas e por consequência não espalharão a doença para outros possíveis mosquitos, podem circular livremente.

O problema

O problema é que a febre amarela silvestre pode virar urbana caso uma pessoa infectada for picada por um mosquito urbano, o Aedes aegypti, que também transmite dengue, zika e chikungunya.

A probabilidade é muito pequena, mas há risco, caso não haja o controle da imunização.

O outro problema é que o Aedes aegypti está em todos lugares todas residências, porém, precisa picar alguém com febre amarela para começar a retransmissão.

Por isso, o objetivo e imunizar todas as pessoas na região onde há o mosquito infectado para que não haja a retransmissão.

Se uma pessoa que frequentou a região de matas for contaminada, vier para região urbana e for picada pelo Aedes, pode reiniciar o ciclo urbano da febre amarela. Por isso é importante conter antes que ocorra um possível surto.

Como não há pessoas infectadas em São Roque, o objetivo é impedir que isso aconteça. Não deixar que a febre amarela silvestre atinja qualquer cidadão.

Existem casos da febre amarela em que o quadro do paciente é agravado e, nestes casos, a evolução é muito rápida e a taxa de mortalidade alta.

Então, a preocupação sempre vai existir. Mas, não há motivos para pânico. Não há razão para a população sair em uma corrida atrás da vacinação contra a doença.

Isso porque a vacina da febre amarela já faz parte do rol de vacinas obrigatórias. Boa parte da população já está imune. Antes disso, também tem o bloqueio feito pelos agentes de Saúde em uma área onde pode estar um mosquito infectado.

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Fonte: da Redação



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