A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, a Operação Lauandi, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes cibernéticas, falsificação de documentos, estelionato e lavagem de dinheiro. A ação mobilizou agentes em sete cidades, sendo seis no estado de São Paulo e uma no Maranhão.
Ao todo, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão nos municípios paulistas de Sorocaba, Votorantim, Ibiúna, Paulínia, Marília e Peruíbe, além de Imperatriz (MA). De acordo com as investigações, o grupo obteve elevados ganhos ilícitos por meio de fraudes contra o Estado, empresas e pessoas físicas, além da comercialização ilegal de dados pessoais.
Os valores obtidos eram distribuídos entre contas de terceiros e movimentados por empresas de fachada, com auxílio de um contador. O esquema visava dificultar o rastreamento das operações financeiras e a ação das autoridades.
A Operação Lauandi é um desdobramento da Operação Apateones, deflagrada em março de 2023 em Campinas que investigava fraudes relacionadas ao auxílio emergencial. Naquela ocasião, o chefe da organização criminosa e sua esposa foram presos em flagrante por organização criminosa e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Durante as diligências realizadas nesta terça-feira, a PF apreendeu dispositivos eletrônicos, celulares, documentos, veículos, dinheiro em espécie, cartões bancários em nome de terceiros e materiais usados na falsificação de documentos. Além disso, foram cumpridas ordens judiciais de sequestro de bens móveis e imóveis, bloqueio de contas bancárias e custódia de criptoativos.
Os investigados poderão responder por crimes de falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.