No calor da competição, entre flechas certeiras e saltos ardidos, surgiu uma história de afeição inesperada — Marcus D’Almeida, o arqueiro brasileiro que tem colecionado feitos históricos em arco recurvo, conheceu Bianca Rodrigues, jovem promessa do hipismo, durante um evento multiesportivo realizado em 2025. O que era para ser apenas mais um encontro entre atletas de elite tornou-se matéria de suspiros, olhares trocados e expectativa.
O laço entre os dois ganhou força também fora das arenas oficiais. Entre treinos e preparação, Marcus e Bianca passaram a se encontrar com frequência em uma fazenda em São Roque (SP), onde conciliavam a rotina de treinos do arqueiro com a dedicação da amazona ao hipismo. Esse cenário, longe dos holofotes, contribuiu para estreitar ainda mais a relação que nasceu entre flechas e cavalos.
Marcus, já habituado às tensões das flechas que ditam destinos, estava focado em seu desempenho habitual no Mundial de Tiro com Arco. Entre eliminatórias, medalhas, e momentos em que cada centímetro conta, ele viu surgir ao seu redor algo diferente: não era apenas sobre pontuação ou empates, mas um magnetismo sutil, um encanto genuíno. Bianca, do hipismo, trazia consigo toda a graça e disciplina de sua modalidade, completamente diferente da de Marcus — mas igualmente exigente no esforço e na paixão.
Os relatos que vieram depois dão conta de gestos discretos, conversas nos bastidores e torcidas tímidas — uma torcida entre flechas certeiras e galopes precisos. Amigos próximos contaram que Marcus se mostrou nervoso em determinados momentos fora do campo — talvez porque o alvo tivesse mudado, ou pelo menos duplicado, na forma de Bianca.
A imprensa esportiva, sempre atenta ao extraordinário, observou essa troca de olhares com curiosidade: seria apenas uma amizade que floresce entre atletas? Ou o começo de algo mais? Nenhum dos dois confirmou publicamente, mas também não negou — deixando espaço para que a imaginação dos fãs se alimente de possibilidades.
Mais do que romance, esse encontro evidencia o lado humano do esporte: atletas que vão além do suor, da competição, do protagonismo em suas modalidades. Marcus conectando-se com outra jovem atleta de alto nível nos lembra que a paixão que os move não está restrita às pontuações, mas ao convívio, ao respeito mútuo, ao compartilhamento de jornadas tão distintas quanto as do hipismo e do tiro com arco.
Enquanto Marcus segue focado em sua trajetória — que já inclui pratas e bronzes em Mundiais, primeiras colocações no ranking mundial, e números que o colocam entre os maiores nomes da história do arco brasileiro — e Bianca desbrava os desafios e obstáculos de saltos, doma e estética no hipismo, esse “cupido mundial” serve como lembrete de que, no mundo esportivo, os corações também competem — e às vezes, encontram.