Formado em 2001, na cidade de São Roque, interior de São Paulo, o Infernal Course é considerado um dos nomes mais respeitados do death metal extremo no Brasil. Ao longo de mais de duas décadas, a banda manteve-se fiel à sonoridade old school, herdada de pioneiros como Possessed, Morbid Angel, Deicide, Sodom e Death, conquistando uma base sólida de fãs e reconhecimento da crítica especializada.
A trajetória começou com a demo autointitulada, lançada em 2003, eleita pela revista Valhalla como a “Melhor Demo Tape” daquele ano. O álbum de estreia, The Devil’s Sentence of Destruction (2009), foi aguardado com ansiedade pelos fãs e consolidou o grupo na cena nacional. O sucessor, Impaled Society (2016), recebeu elogios da imprensa e trouxe faixas como “Fallen Gods” e “Marching in Hell”, hoje consideradas clássicos do death metal brasileiro.
Agora, em 2025, o Infernal Course prepara um novo capítulo: o lançamento de Pandemic Politic, terceiro álbum de estúdio, previsto para novembro. Gravado no estúdio EMMP, em São Paulo, e produzido pelo guitarrista e vocalista Paulo Serafim, o disco contará com 11 faixas inéditas — entre elas “Mystifying”, “Blind Faith”, “Lucifer’s Night” e “Pandemic Politics Of Shit” — além de duas faixas bônus: a regravação de “The Devil’s Sentence of Destruction” e um cover de “Judas Be My Guide”, do Iron Maiden.
O lançamento será viabilizado por meio de um projeto de financiamento coletivo na plataforma Kickante. Segundo a banda, a iniciativa busca envolver diretamente os fãs na produção do trabalho, fortalecendo o vínculo construído ao longo dos anos.
Com temática pesada, letras críticas e riffs fiéis à essência do death metal, Pandemic Politic promete manter o Infernal Course no patamar de destaque que ocupa na cena extrema nacional.