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Militar da FAB que reside em São Roque é preso por golpe milionário com milhas aéreas

Por redação
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Três militares da Força Aérea Brasileira (FAB), foram presos suspeitos de aplicar um esquema fraudulento que causou um prejuízo superior a R$ 5 milhões a uma instituição financeira.

O primeiro a ser detido em 15 de julho estava em sua residência na Vila Militar de São Roque. Ele confessou o crime e indicou os colegas da Base Aérea de Manaus, para quem havia ensinado a prática ilegal. O caso envolve crimes de estelionato eletrônico e lavagem de dinheiro.

As investigações no Amazonas foram conduzidas pelo 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Um dos militares foi preso em um motel, onde tentava se esconder, e o outro em sua casa, no bairro Flores, na capital amazonense.

O esquema consistia na compra de grandes volumes de passagens aéreas, o que gerava crédito de 1% em cashback, posteriormente convertido em pontos no programa de milhagens Smiles. Após a emissão, as passagens eram canceladas, mas os pontos permaneciam ativos, causando prejuízo à instituição financeira.

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Entre maio e julho de 2025, os investigados compraram e cancelaram R$ 21,8 milhões em passagens, obtendo R$ 214,3 mil em cashback. Apenas nos meses de junho e julho, as transações fraudulentas chegaram a R$ 5 milhões.

“Várias compras eram realizadas via cartão de crédito, e após o cancelamento, o valor do cashback era mantido. Esse dinheiro era inserido nas contas correntes e transformado em espécie, gerando prejuízo milionário”, explicou o delegado Ivo Martins.

Em depoimento, o militar preso em São Roque, detalhou o esquema e afirmou ter acumulado cerca de 5 milhões de milhas. Ele também admitiu ter ensinado a prática ao colega em Manaus.

Com base nas informações fornecidas pela polícia paulista, o delegado responsável pelo caso em Manaus, deu continuidade às investigações no Amazonas, coletando provas para solicitar mandados de prisão, cumpridos na quinta-feira, 17 de julho.

Segundo a polícia, todo o dinheiro obtido com os golpes era utilizado na compra de bens, como forma de lavagem de capitais.

Os três militares permanecem presos e responderão por estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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