A Polícia Civil investiga se a morte de Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, natural de Jundiaí, envolveu um estupro coletivo seguido de homicídio. A jovem foi encontrada morta em uma área de mata, próxima a uma cachoeira no bairro Rio Escuro, em Ubatuba, na sexta-feira, dia 15.
Segundo o Setor de Investigações Gerais de Ubatuba, indícios apontam que Sarah foi conduzida por cinco homens até uma área isolada, onde foi obrigada a praticar sexo oral antes de ser morta Um dos suspeitos, de 24 anos, confessou ter asfixiado a jovem após um desentendimento. Ele afirmou ainda ter jogado o celular e as roupas da vítima em um rio e indicado à polícia o local onde ocultou o corpo.
Apesar da confissão e dos indícios de crime sexual, a Justiça não acatou o pedido de prisão temporária do suspeito, que foi liberado após audiência de custódia, decisão que tem gerado indignação entre familiares, amigos e ativistas. Organizações de apoio à mulher destacam a gravidade do caso, mencionando que “há registros em vídeo que indicam possível violência sexual coletiva”.
O corpo de Sarah foi sepultado no Parque Memorial da Paz, em Jundiaí, na manhã de domingo. A família manifestou revolta nas redes sociais e pediu justiça.
A investigação segue em curso, com solicitação de exames necroscópicos, toxicológicos e sexológicos para elucidar as circunstâncias do crime.