Suzane von Richthofen esteve em São Roque com o filho no colo e tentou falar com irmão Andreas em chácara da família
Suzane von Richthofen esteve em São Roque recentemente com o filho no colo para tentar encontrar o irmão Andreas que mora em uma chácara da família herdada por ele e que fica na região na divisa com Vargem Grande.
A produção do São Roque Notícias com exclusividade com a produção do Bacci Notícias, apurou a informação da vinda de Suzane durante uma visita ao local.
Suzane foi vista por uma testemunha que falou as duas produções ela chegou em um veículo acompanhada de um homem. Somente ela desceu do carro com o filho nos braços.
Ela esteve no portão social da chácara na rua de cima por onde Andreas sai de vez em quando.
Depois, ela seguiu para o portão da entrada dos fundos, onde mora o caseiro e disse que gostaria de falar com Andreas.
O caseiro, que já era orientado por Andreas, que disse “se um dia minha irmã vier aqui me procurar, mande a embora, não quero falar com ela, nem com ninguém”, assim orientou que Suzane fosse embora ou chamaria a polícia.
Suzane então respondeu que não precisaria e que já estaria indo embora.
Ela entrou carro e voltou para a casa onde está morando hoje, em Águas de Lindoia, interior de São Paulo, com o marido, um médico e o filho do casal.
Aos 41 anos, ela vive em regime aberto, foi condenada pela morte dos pais em 2002, reconstruiu parte de sua vida pessoal após deixar a prisão.
Relatos de moradores locais, apontam que ela frequenta salões de beleza, realiza compras no comércio da região e participa de passeios ao ar livre, como trilhas e visitas a cachoeiras. Essa rotina marca um contraste significativo com os anos vividos dentro da Penitenciária Feminina de Tremembé, onde cumpriu grande parte da pena.
Após o casamento também adotou o sobrenome do marido. Agora, como Suzane Louise Magnani Muniz.
Desde que deixou a Penitenciária de Tremembé, em 2023, Suzane passou por diferentes cidades. Inicialmente, viveu em Angatuba. Depois, mudou-se para Bragança Paulista, e agora fixou residência em Águas de Lindóia, acompanhando a carreira do marido.
Atualmente, cumpre a pena em regime aberto significando que deve seguir regras determinadas pela Justiça, como manter endereço atualizado, não se ausentar da cidade sem autorização judicial e comparecer periodicamente ao fórum.
A história de Suzane Von Richthofen continua sendo uma das mais lembradas no noticiário policial brasileiro. Na madrugada de 31 de outubro de 2002, seus pais, Manfred e Marísia, foram assassinados a golpes de barra de ferro dentro da residência da família, no bairro Campo Belo, zona sul de São Paulo.
As investigações apontaram que Suzane foi a mentora do crime, cometido pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos. O relacionamento amoroso entre Suzane e Daniel, que não contava com a aprovação dos pais dela, foi indicado como principal motivação.
Em 2006, Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão. Cristian recebeu pena de 38 anos e 6 meses. Ao longo dos anos, os três obtiveram progressões de regime.
Daniel está em regime aberto desde 2018. Cristian obteve a mesma condição em 2025. Suzane, por sua vez, conquistou o direito em 2023, após mais de 20 anos em privação de liberdade.
Mesmo após deixar a prisão, Suzane segue como figura controversa. Sua vida pessoal desperta curiosidade e divide opiniões. A relação com Felipe Zecchini Muniz ganhou destaque justamente por envolver a tentativa de reconstrução de uma nova identidade social, ao mesmo tempo em que o passado segue sendo lembrado.
A relação com São Roque é por conta da chácara da família. Suzane e Andreas, passavam sempre os fins de semana na propriedade quando os dois ainda eram pequenos.
Manfred Albert von Richthofen era dono de um grande patrimônio, na época era engenheiro civil e trabalhava na Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), empresa responsável pelas rodovias do estado de São Paulo. Ele era diretor de Engenharia da Dersa e participou do projeto do Rodoanel Mário Covas.
Logo após a morte do casal, consta na investigação que Suzane e os irmãos chegaram a ir até chácara em São Roque onde teriam inclusive feito um churrasco para se alimentarem. Após a prisão da Suzane e dos Cravinhos, Susane perdeu por meio da justiça a herança dos pais, sendo assim, Andreas foi declarado o único herdeiro.
Ao todo, entre propriedades, valores em bancos e outros bens, estaria próximo de R$ 10 milhões.
Após alguns anos do processo, Andreas então passou a morar na chácara em São Roque, onde vive recluso e não conversa com ninguém. A propriedade está cheia de mato e não passa por cuidados. Inclusive há informações sobre a falta de pagamento de IPTU.
Andreas sai da chácara durante a semana para fazer compras em Vargem Grande. Ele segue a pé por uma estrada de terra até a Rodovia Bunjiro Nakao onde pega um ônibus até Vargem Grande.
Faz o mesmo caminho de volta para casa, onde fica até a próxima saída, sem falar com ninguém.